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  • Foto do escritorClaudemir Silva

A joia no coração do comum


Houve um tempo de lúdico espanto

Onde a luz brincava nas folhas

E o vento sussurrava segredos

Sobre reinos inconquistados.

As montanhas num horizonte sem fim

Eram guardiãs de outros mundos

Que na imaginação eram cantadas por elfos.

Houve um tempo que a noite era viva

Repleta de poder e inimigos do além.

Da lua sentíamos o peso do seu olhar

E queríamos uivar de alegria por ela existir.

Estrelas... ah, as estrelas,  eram constelações

De emoções atávicas que nos atavam ao infinito.

A grama era mais verde;

O amor muito mais mágico;

A chuva banhava a alma;

A dor bem mais intensa;

A risada ecoava do coração

E corríamos como reis num universo paralelo!

Houve um tempo que a felicidade era simples

E as plantas, os animais e o céu;

E o distante e o perto, o sonho e a realidade

Se irmanavam em mim

E ríamos juntos espantados com nós mesmos.

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