Claudemir Silva21 de abr. de 20181 min de leituraEcos do alémAtualizado: 25 de abr. de 2018Quando se abre a fresta entre os mundos. Na hora da grande vertigem,Quando o ignoto paralisa o pensamentoE o coração salta em galope sem rumo,Num lapso o impossível se veste em carneE o pequeno mundo fica Insuportavelmente desconhecido.E o chão se desmoronaE a cabeça sobe ao infinito.Miríades de fios de ouroLaçam e se entrelaçam, dançam em redemoinho.O tato se espalha por toda parte,Os olhos tomam o olhar do incognoscível.Não há pensamento na clara luz do vazio,Só a certeza que tudo está em seu lugar.
Quando se abre a fresta entre os mundos. Na hora da grande vertigem,Quando o ignoto paralisa o pensamentoE o coração salta em galope sem rumo,Num lapso o impossível se veste em carneE o pequeno mundo fica Insuportavelmente desconhecido.E o chão se desmoronaE a cabeça sobe ao infinito.Miríades de fios de ouroLaçam e se entrelaçam, dançam em redemoinho.O tato se espalha por toda parte,Os olhos tomam o olhar do incognoscível.Não há pensamento na clara luz do vazio,Só a certeza que tudo está em seu lugar.